12.28.2007

Jingle-bell, jingle-bell, jingle-bell rock

O Jingle Bells, o Rockin' Around the Christmas Tree, o Holy Night e o raio que parta o Natal.

O All I Want For Christmas is You, sempre preferido e sempre detestável - em música ou em nicks decorados com asteriscos e arrôbas.

O Pinheirinho de Natal ou o básico É Natal, É Natal.

A árvore (e abra-se um parêntesis para citar a Fafy que tanto orgulho me dá "A árvore é uma pega porque é montada por todos"), as bolinhas dórês e prátiês, as fitinhas e os berloques decorativos. As luzinhas, os pais natais pendurados nas varandas deste mundo e do outro e as renas dos quintais.


Vá, que se torna insuportável. Acho que este ano diminui a quantidade infernal de anúncios a Barbies, Nenucos, Rosinhas Amiguinhas e toda a boneca que, em tempos, idolatrámos. Para os (ou as) mais saudosistas, e a jeito de consolação, somos brindados anúncio sim, anúncio sim, com o Cristiano e os seus diamantes - vulgo brincos, que fazem dele uma autêntica jóia -, levando o gajedo ao delírio e a desejos de fim de ano em que ele é o primeiro pedido, acompanhado pelo magnífico sabor a graínhas de passas.


Agora, por gajedo e por Natal, perguntemos à nossa Princesa Sissi e ao seu presente, qual o novo termo para designar um ajuntamento feminino. Respondo eu que ela não se importa: grelame. E também isto é Natal, uma aprendizagem constante.


Se o Natal é quando o homem quiser, (grelame, aguentemo-nos)

E se a aprendizagem também é Natal,

A aprendizagem é quando o homem quiser.


(o Sarreira que o diga e eu que o confirme, que isto da pessoa reunir com ele dia 2 é mesmo para obrigar a fazer da missa do galo um local para ler fotocópias sobre corais)


O bacalhau, o perú e sempre a mesma coisa na mesa. As rabanadas, o arroz doce, o bolo rei e toda a doçaria que detesto e que faz de nós umas moças roliças e lustrosas. Os filmes repetidos até à exaustão. O Sozinho em Casa, a Música no Coração, o Uma Criança Chamada Jesus e o resto das religiosidades todas que as pessoas sem TV Cabo, como eu, são obrigadas a gramar.

Os que se vestem de Pai Natal para serem descobertos assim que entram carregados de todos os embrulhos e mais alguns, os papéis e laçarotes e o ar dos magotes de gente que enche os shoppers e que somos obrigados a respirar enquanto esperamos que uma criaturinha nos enfie a prenda num sítio qualquer e a cerre com uma tonelada de fita-cola.

(vou ler sobre a Marie Curie, que o Pai Natal não me trouxe um certificado que me fizesse ter a cadeira de Ciências I feita)

12.22.2007

um dia juntamos as escovas de dentes

de facto são bonitos os anúncios da nicola. gosto muito, vá. ou munto. munto, munto. mas daí a suceder uma coisa destas - opa, um bocadinho menos. o que é que sucede então? sucede que ficou, por mero acaso ou por infortúnio do destino, esquecida cá em casa uma linda e cor de rosinha escova de dentes.

(em preparação um post natalício. apetece-me)

12.11.2007

é natal, é natal

"nao tá natalício?!" - pergunta ela, irradiando felicidade. ó sissi, se está. e ainda tem fôlego para um "feliz natal para ti e para os teus, nonas". é demais para mim e, antes que me desfaleça para aqui de desgosto, deixo a perolazinha com que a miúda me presenteou.

(que a menstruação desça sobre nós, seres bipolares. depressa)

para terminar em beleza, atente-se na designação do ficheiro:

"all we want for christmas".

ódass.

12.08.2007

transtorno disfórico pré-menstrual

é um mal que se abate sobre nós, comunidade feminina eseana, e que dá pelo nome de síndrome pré-menstrual, tensão pré-menstrual ou até mesmo «terror pré-menstrual». ocorreu-me fazer qualquer coisa útil por nós, miúdas disfóricas, porque estas crises que nos assolam nos dias que precedem a chegada da menstruação - essa jóia - andam a tornar-se insuportáveis.

cada qual canta como lhe ajuda a garganta, vulgo é facilmente identificada a diversidade de demostrações gratuitas de mau humor e indelicadeza durante este maravilhoso período do mês.
  • depressão, sentimento de desesperança, pensamentos auto-depreciativos; (ai!)
  • ansiedade, tensão, nervosismo, excitação;
  • fraqueza afectiva, tristeza repentina, choro fácil, sentimento de rejeição; (bem dizia ontem a sissi que lhe estava a dar para a tristeza. mais um bocado e entrava-me em prantos naquele antro)
  • raiva ou irritabilidade persistente, aumento dos conflitos interpessoais; (é por isto que eu rezo para que as apresentações dos trabalhos não coincidam com o período que precede os jogos em casa do benfica - ok, não utilizei esta expressão)
  • diminuição do interesse pelas atividades habituais;
  • sensação de dificuldade de concentração;
  • cansaço, fadiga fácil, falta de energia;
  • acentuada alteração do apetite; (é.)
  • distúrbios do sono;
  • sensação de estar fora do próprio controle;
  • inchaço e/ou sensibilidade mamária aumentada; (não vou fazer referências a este ponto, os convívios durante o almoço não deixam quaisquer dúvidas)
  • dor de cabeça; (ódass)
  • dores musculares;
  • ganho de peso ou sensação de inchaço; (só durante a tpm?)

e assim como quem não tem mesmo nada melhor com que ocupar o tempo, há sempre a hipótese de saber qual o tipo de tpm que afecta a nossa vidinha durante uns dias e a torna num inferno - à nossa e à dos que, coitadinhos, têm que conviver connosco.

http://boaforma.abril.ig.com.br/edicoes/206/fechado/Saude/conteudo_189.shtml

12.04.2007

(aquando da simulação do conselho pedagógico)

onde é que vamos buscar o bla bla bla?

às introduções (quiçá).

e o que são introduções?

oi?!

12.03.2007

dramas existenciais

*Maryanne diz:
e pergunto eu, porque é que as pessoas têm tendência a chamarem-se de manas e chamarem cunhados aos namorados das respectivas manas? não percebo.
ΛиΛ diz:
olha, eu cá por mim acho fofinho e querido
(estes adjectivos também são do bufo, diria eu)
ΛиΛ diz:
e porque, de facto, se elas são manas, os respectivos serão cunhados
ΛиΛ diz:

a denominação de mana é que é uma coisa que roça no foleirão... mas entre MIGA e MANA
ΛиΛ diz:
venha o diabo e escolha
*Maryanne diz:
pois.
MIGA é fofo
*Maryanne diz:
MANA por sua vez, é kido
*Maryanne diz:
portanto faz algum sentido

se alguém tiver uma explicação (mais) lógica para este drama apresentado pela genial Marianinha, por favor, apresente-a.