3.26.2008

3.17.2008

it wouldn't have worked out any way

2.29.2008

porque um poema não é um texto qualquer e "fala de amor", vulgo o amor no 4º ano


"quando te vejo os meus
olhos brilhao como um
sol a brinhar dentro
da minha mão e
do meu curasão


es mai linda doque
uma flor rosa rosa
como o meu curasão
cuando te toco o meu
curasão bate mais doque
um carrao e uma tluvisão
a dar uma epluzão


tens 38 anos e eo tenho
18 anos com o oito nos
vanos pasiar num foguetão
com o teo cão de estimasão
levas um cuberta e aquesemunos
no banco com a tua tluvizão


nunca te vou esquecer
orque nunca te odiai
amarimar de verdade
a lulas e o espardo com
catos de amor"

2.19.2008

2.12.2008

um ano

um ano. cheio de borboletas na barriga e do tremer do meu joelho nervoso, de sorrisos e lagrimas e aventuras. as maiores aventuras.
um ano que passou tao depressa que eu nao reparei sequer. voou, como eu voei ha um ano.
um ano, 300 e muitos dias e os 5 meses que começaram a 11 de fevereiro, como hoje (ontem, va).
consigo sentir outra vez o joelho que treme sempre, o coraçao que bate ansioso. os quilos de lembranças a pesarem nas costas, as roupas quentes demais para Lisboa, as mil listas feitas e refeitas com todos os utensilios absolutamente dispensaveis.
consigo rever os nossos sorrisos de entusiasmo, as lagrimas de quem ficou e os olhares de preocupaçao pela emancipaçao das miudas.
as maes, os pais e os cheques da bagagem em excesso. todas as alminhas que quiseram dar um beijinho ou um cubo cheio de fotografias para que nao nos esquecessemos. nao nos esquecemos nunca.
a primeira noite e os graus negativos no aeroporto da cupula de mercado, acompanhados de cappuccinos e noticias da radio polaca sobre o referendo do aborto na nossa Portugalia. ou a manha seguinte na estaçao mais tenebrosa, cheia de lagrimas e medos. a chegada ansiada, Lublin, a neve por todo o lado e o nosso Ikar.
o novo estatuto de emigrante na Polonia, que tantas gargalhadas nos fez soltar. as maes que, afinal, nao foram a Praça da alegria mandar beijinhos as meninas emigradas la longe. as recomendaçoes que enchiam telefonemas diarios e a comida que chegava, as vezes, em encomendas deliciosas. e o programa, de facto nao o viamos, mas trauteavamos a musica foleira vezes sem conta pelas ruas do fim do mundo. essa e outras. tantas.
o Splunks e o Peixinho Dourado, o duche e a sanitinha nojenta, o melhor armario e o papel esponja para os brincos. as teses elaboradas, as correrias no corredor, as conversas ao contrario e o sol a entrar-nos no quarto de madrugada.
as miudas e os miudos e toda a gente de quem tenho saudades. e tudo o mais que nao consigo descrever. ou transcrever.
muitas saudades.

1.29.2008

na escola superior de educação

a trabalhar, obviamente (e como se nota).

depois de descobrirmos a maravilha que é a internet por cabo na salinha do corredor escuro, descobrimos a webcam do portátil da Nonas. mas estamos a trabalhar.