
Depois dum reforço alimentar, as miúdas desandaram da capital no já famoso jipe do avô Óscar. Segunda-feira de manhã. Fizeram-se à estrada na companhia da Floribela, do Quim, do Cid e do Tony, não crendo na sábia frase do "antes só que mal acompanhado". Professorinhas. Seguiam em direcção ao Porto, para gastar o dinheiro que, no fim de contas e de meses de combinações, não serviu para o tão aguardado Sudoeste.
Melhor assim.
Pararam em Aveiro - e, não me querendo alongar em considerações, aguardam ainda pela tese da Sisses sobre os seus habitantes - fizeram um piquenique e ainda comeram uns docinhos, que isso de dietas é coisa de gente magra. As miúdas são bonitas e não precisam dessas coisas.
Porto. Dias de passeio, sestas à beira do Douro e muito mais. A nova Irmandade do Anel, a Luciana e as dezenas de crianças que tiveram a tarde mais feliz da vida delas, os Pobres dos Ricos ouvidos até à exaustão - dos nossos ouvidos e das colunas do rádio, a morrer de histerismo -, os Nelsos tão aclamados. A Ana Luísa, essa polskateira e anfitriã.
O Furnicular. Deixo à vossa consideração quaisquer comentários acerca do nome deste novo transporte portuense - só um furnicula-mos, pode ser?
O Campo dos Mártires da Pátria ao qual não se chega no habitul 33 que apanho em frente ao Fonte Nova quando regresso a casa ao fim dum dia na minha já saudosa ESE - esse antro de professorinhas. A este chega-se a pé e sofrem-se desilusões pavorosas ao avistar essa Torre, a dos Clérigos.
Serralves. Fugi da escola das professorinhas, do feltro e do papel esponja, dos corações, das mediocridades e do cor-de-rosinha. Jardins Portáteis - será que foram todos feitos em Benfica pelas colegas que enchem os corredores do palácio amarelo?.jpg)
(e o que não vivi, hei-de inventar contigo)
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